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16/05/2015
Fora de tópico | Lançamento "Mort ou vif... De préférence mort"
A colecção «Western européen» da editora francesa Artus Films ganhou mais algum fôlego. Agora com a entrada em catálogo do mais odiado que amado "Vivi o, preferibilmente, morti", de Duccio Tessari. Um western de contornos cómicos que retrata a vida de dois irmãos. A estrela maior do filme é Giuliano Gemma (Monty), um jogador trapaceiro, que para receber a herança do seu tio terá de viver durante seis meses com seu irmão Ted (Nino Benvenuti), um fazendeiro pacato e rabugento.
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24/03/2014
Posters | ¡Viva la muerte... tua! (1971)
Três bons inimigos (Portugal) | Uma Dupla de Mestres - Viva a Morte... Tua (Brasil)
Ler a nossa resenha aqui.
01/04/2013
11/02/2013
21/01/2013
20/11/2012
Una Pistola per Ringo (1965 / Realizador: Duccio Tessari)
A lenda começou quando um jovem italiano alto, forte, atlético e bem parecido começou a trabalhar no cinema na década de 50. A sua capacidade física abriu-lhe portas como duplo e gradualmente começou a subir na hierarquia do cinema italiano. A sua presença agradou a alguns cineastas e até teve a honra de figurar como centurião romano em duas sequências de grande épico “Ben-Hur”. Lucchino Visconti também o quis em “Il Gattopardo”, ao lado de Alain Delon, Claudia Cardinale e um tal Mario Girotti (Terence Hill). A enorme quantidade de filmes épicos em Itália foi a oportunidade que este jovem duplo precisava para ascender ao estatuto de ator. Em 1962, o cineasta italiano Duccio Tessari pretendia fazer um “peplum” e convidou o jovem duplo para protagonizar o seu filme “Arrivano i Titani”.
A partir daí começou uma longa relação profissional (e de amizade) entre Duccio Tessari e Giuliano Gemma. Mas o “peplum” tinha os dias contados e esse género cinematográfico morreu quase tão rápido como surgiu. Os realizadores italianos voltavam-se agora para os westerns e a dupla Tessari / Gemma já tinha uma carta na manga. Em 1965, viajaram até Almería e começaram a fazer um western cujo personagem principal era um pistoleiro ganancioso chamado Ringo. O filme, intitulado “Una Pistola per Ringo”, foi um grande sucesso de bilheteira e transformou Giuliano Gemma num ídolo. O seu nome passou a ser mundialmente conhecido e o patético pseudónimo que tinha (Montgomery Wood) desapareceu para sempre.
O nome “Ringo” provocou uma cobiça intensa em muitos outros cineastas e produtores, que mudavam o nome do protagonista apenas para tentar lucrar mais algum dinheiro mas nenhum alcançou o mesmo sucesso do original. Houve apenas uma sequela oficial produzida no mesmo ano com a mesma equipa técnica e com o mesmo elenco. “Il Ritorno di Ringo” é uma visão mais pessimista e violenta do personagem, embora o enredo não tenha nenhuma ligação com o filme anterior. Ambos os filmes são hoje marcos importantes dos westerns-spaghetti e percebe-se porquê.
Duccio Tessari sempre foi um realizador competente e aqui não é exceção. O excelente trabalho de Francisco Marin como diretor de fotografia e de Ennio Morricone como compositor faz toda a diferença. Giuliano Gemma sente-se totalmente confortável a manejar um colt, a cavalgar, a lutar e a fazer acrobacias. O restante elenco que acompanhou tudo isto não deixa margem para dúvidas. Quem pode pôr em causa a qualidade de atores como Fernando Sancho, George Martin, Antonio Casas ou Nieves Navarro? “Una Pistola per Ringo” é um bom filme, não tão bom como a sequela, e vale fundamentalmente pela atuação enérgica e carismática de um tal jovem italiano que responde pelo nome de Giuliano Gemma.
A partir daí começou uma longa relação profissional (e de amizade) entre Duccio Tessari e Giuliano Gemma. Mas o “peplum” tinha os dias contados e esse género cinematográfico morreu quase tão rápido como surgiu. Os realizadores italianos voltavam-se agora para os westerns e a dupla Tessari / Gemma já tinha uma carta na manga. Em 1965, viajaram até Almería e começaram a fazer um western cujo personagem principal era um pistoleiro ganancioso chamado Ringo. O filme, intitulado “Una Pistola per Ringo”, foi um grande sucesso de bilheteira e transformou Giuliano Gemma num ídolo. O seu nome passou a ser mundialmente conhecido e o patético pseudónimo que tinha (Montgomery Wood) desapareceu para sempre.
O nome “Ringo” provocou uma cobiça intensa em muitos outros cineastas e produtores, que mudavam o nome do protagonista apenas para tentar lucrar mais algum dinheiro mas nenhum alcançou o mesmo sucesso do original. Houve apenas uma sequela oficial produzida no mesmo ano com a mesma equipa técnica e com o mesmo elenco. “Il Ritorno di Ringo” é uma visão mais pessimista e violenta do personagem, embora o enredo não tenha nenhuma ligação com o filme anterior. Ambos os filmes são hoje marcos importantes dos westerns-spaghetti e percebe-se porquê.
Duccio Tessari sempre foi um realizador competente e aqui não é exceção. O excelente trabalho de Francisco Marin como diretor de fotografia e de Ennio Morricone como compositor faz toda a diferença. Giuliano Gemma sente-se totalmente confortável a manejar um colt, a cavalgar, a lutar e a fazer acrobacias. O restante elenco que acompanhou tudo isto não deixa margem para dúvidas. Quem pode pôr em causa a qualidade de atores como Fernando Sancho, George Martin, Antonio Casas ou Nieves Navarro? “Una Pistola per Ringo” é um bom filme, não tão bom como a sequela, e vale fundamentalmente pela atuação enérgica e carismática de um tal jovem italiano que responde pelo nome de Giuliano Gemma.
Mais algum material promocional:
Trailer:
15/10/2012
21/05/2012
27/02/2012
Sette pistole per i MacGregor (1966 / Realizador: Franco Giraldi)

Alertados pelo estrondo dos tiros de canhão, os sete MacGregors mais novos apressam-se a regressar ao rancho em auxílio dos velhotes, acabando por espantar os bandidos. Decidem então levar o gado para Las Mesas, onde o tentarão vender ao melhor preço. Aí encontrarão Crawford (Chris Huerta) que os tentará enganar no negócio. A coisa acaba com toda a gente do saloon à pancadaria e os sete escoceses acabam na cadeia do Xerife John F. Mason (Antonio Molino Rojo), um escroque escondido por detrás da estrela da lei.
Gregor MacGregor (Robert Woods) que age como líder da família engendra um mecanismo com as esporas das botas que lhes permitirá destruir a parede da cela e assim conseguem escapar. Mas para seu infortúnio também os cavalos desapareceram dos currais. Para reavê-los Gregor infiltra-se no bando de Santillana (Leo Anchoriz), responsável pelo furto assumindo para tal a falsa identidade de um foragido procurado pela lei. Depois de aceite no bando, toma partido da informação privilegiada para sabotar todos os actos de Santillana e seu braço direito, Miguel (Fernando Sancho). À boa moda do western europeu, Gregor acaba por ser desmascarado e por consequência espancado pelos fora-da-lei. Mas escapa eventualmente de modo a poder voltar e aniquilar o bando.
Franco Giraldi que anteriormente havia sido responsável pela segunda unidade de Sergio Leone em “Por Um Punhado de Dólares” estreia-se na cadeira de realizador neste aventuroso “Sete pistolas para os Macgregor”. Para o efeito usou inclusive alguns dos cenários do primeiro nomeadamente a vila de San Miguel que para aqui renomearia como El Rojo, numa clara homenagem para com o filme de Leone. Mas o filme de Giraldi privilegia os elementos cómicos em detrimento da violência mais visceral e gratuita. Em geral poderia-se dizer que é um filme interessante mas que vive longe da perfeição, sendo pejado de lugares comuns e muitos erros de raccord a que se lhe possa apontar o dedo. Apesar disso tornar-se-ia um dos primeiros westerns-spaghetti cómicos a atingir o sucesso comercial tendo mesmo sido mote para uma sequela – “7 Mulheres Para os MacGregor” – também realizado por Giraldi.
Infelizmente a passagem dos anos fez com que o filme se ressinta, sendo necessária alguma predisposição para vê-lo de fio a pavio. Eu já conto com uma versão DVD do filme na minha colecção há alguns anos e por duas ou três vezes tinha tentado vê-lo, mas tanta palhaçada nos primeiros 10 minutos levaram-me sempre a carregar no botão «stop» e voltar a colocar o DVD na prateleira. Apesar disso na recente quadra natalícia, em que se toleram opções mais leves e descontraídas, decidi voltar a tentar. E desta vez até ao fim!
O DVD de que falo é uma edição da Divisa, editora espanhola que tem um bom punhado de westerns-spaghetti editados na terra de nuestros hermanos. Por regra as suas edições contém os filmes em formato widescreen, áudio em espanhol e sem extras de destaque. Tenho encontrado ocasionalmente parte desse catálogo em lojas especializadas espanholas e sempre me ficaram em conta. Actualmente, como já abriu a sucursal espanhola da Amazon, viver a meia-dúzia de quilómetros da fronteira espanhola já não se pode considerar uma vantagem para o coleccionador destes nichos. A facilidade de acesso a filmes destas editoras espanholas ficam ainda mais acessíveis aos fãs do género, o que naturalmente se louva.
Mais algumas fotos de família:
Trailer:
06/02/2012
12/09/2011
Fora de tópico | Lançamento "Vivi o, preferibilmente, morti"
Giuliano Gemma que ainda há poucos dias cumpriu mais um aniversário, será o próximo actor a merecer uma edição dupla pela Wild East. Desta vez trata-se de uma edição mista que colocará lado a lado o western-spaghetti “Vivi o, preferibilmente, morti” (Alive Or Preferably Dead) e “Kiss Kiss Bang Bang”, um filme de espionagem à moda do agente secreto 007. Ambos realizados por Duccio Tessari!
Infelizmente não seremos prendados com nenhuma entrevista com o nosso «Ringo». Em vez disso, nos extras surgirá uma entrevista com Dan van Husen, actor que fez carreira nos anos de ouro do western-spaghetti. O lançamento está agendado para o mês de Novembro.
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01/08/2011
23/05/2011
04/07/2010
Zorro (1975 / Realizador: Duccio Tessari)
Este filme não é um western-spaghetti “per se” mas todo o ambiente envolvente é praticamente igual e o realizador Duccio Tessari, que deu um óptimo contributo ao subgénero (Il ritorno di Ringo, ¡Viva la muerte... tua!), surge como líder deste projecto. Eu considero-o um western, ou melhor, é um cruzamento entre as aventuras de Zorro e os westerns-spaghetti, mas cada um é livre de interpretar como quiser! No início do século XIX, no continente americano, Diego de la Vega encontra casualmente Miguel Vega de la Serna, amigo de longa data e futuro governador de Nuevo Aragon, uma colónia espanhola na América Central. Nuevo Aragon é um local extremamente turbulento e com a polémica morte do governador, tudo se complicou. Miguel, que fez uma longa viagem de Espanha para o Novo Mundo, tem agora a responsabilidade de ocupar o lugar do seu defunto tio e sonha, através de um governo por si liderado, aplicar novas medidas pacifistas que sejam o exemplo de ordem e justiça para todos.
Para impedir isso, o maquiavélico coronel Huerta envia um grupo de assassinos para matar o governador e, deste modo, usurpar para si mesmo todos os poderes de Nuevo Aragon. No calor da luta, Diego consegue eliminar todos os agressores mas não evita a morte do seu amigo. Para impedir Huerta de alcançar os seus propósitos, Diego decide tomar o lugar de Miguel e apresentar-se em Nuevo Aragon como o tão esperado governador. Segue-se um brilhante jogo do gato e do rato entre Diego e o coronel Huerta, com destaque para a dupla personalidade do protagonista (intrépido herói mascarado e exímio espadachim em contraste com o patético e efeminado governador).
O filme tem alguns momentos hilariantes, tais como as aparições do obeso sargento Garcia, a fuga de Zorro e Hortênsia das masmorras de um forte militar, com muitos trambolhões, acrobacias e um corneteiro desesperado a tentar dar o alarme! Há contudo momentos mais dramáticos, como a morte de Miguel ou a execução fria e cruel do padre Francisco às mãos de Huerta. Os últimos 15 minutos são o auge do filme, que resulta no melhor e mais longo duelo de espadachins da História do cinema. Uma nota de destaque para os irmãos Guido e Maurizio de Angelis na música, recorrendo às sempre inimitáveis guitarras espanholas!
Zorro, personagem criada pela mente de Johnston McCulley, foi ao longo da História uma mina riquíssima de adaptações que marcaram para sempre a literatura, o cinema e a televisão. Toda a gente conhece este singular herói mascarado e consequentemente Duccio Tessari tinha de ter um actor digno dessa grande responsabilidade. Quem melhor para essa função do que nada mais nada menos que Alain Delon (Soleil rouge), o carismático actor francês que estava no auge da sua popularidade. A aposta foi claramente ganha porque Alain Delon é o grande centro das atenções, o seu desempenho é genial e é bem apoiado por Stanley Baker, Ottavia Piccolo, Adriana Asti, Enzo Ceruzico e Moustache.
Este filme marcou a minha infância e a minha adolescência no formato VHS. Agora que temos o DVD nunca poderia deixar de comprar um exemplar. A edição francesa da MGM foi a escolhida com imagem em 4:3 e áudio em inglês e francês. Esta é a versão original integral de 120 minutos. Existem outros exemplares à venda mas praticamente todos eles estão incompletos e com muitas cenas cortadas (alguns até com menos de 90 minutos, imagine-se!)! Enfim, é mais um exemplo de como certas companhias do mercado DVD têm tendência para esquartejar e assassinar um bom filme! Espanha, Itália e França foram os países responsáveis por este projecto e essa colaboração deu os seus frutos: Permitiu filmar nas belas paisagens espanholas, permitiu ter um realizador muito competente como Duccio Tessari e permitiu ter um Alain Delon em grande forma, com a sua legião de fãs a delirar e a resumir-se ao óbvio: As mulheres amavam-no, os homens invejavam-no!

Grande atuação de Alain Delon!
Para impedir isso, o maquiavélico coronel Huerta envia um grupo de assassinos para matar o governador e, deste modo, usurpar para si mesmo todos os poderes de Nuevo Aragon. No calor da luta, Diego consegue eliminar todos os agressores mas não evita a morte do seu amigo. Para impedir Huerta de alcançar os seus propósitos, Diego decide tomar o lugar de Miguel e apresentar-se em Nuevo Aragon como o tão esperado governador. Segue-se um brilhante jogo do gato e do rato entre Diego e o coronel Huerta, com destaque para a dupla personalidade do protagonista (intrépido herói mascarado e exímio espadachim em contraste com o patético e efeminado governador).

O pançudo sargento Garcia é humilhado.
O filme tem alguns momentos hilariantes, tais como as aparições do obeso sargento Garcia, a fuga de Zorro e Hortênsia das masmorras de um forte militar, com muitos trambolhões, acrobacias e um corneteiro desesperado a tentar dar o alarme! Há contudo momentos mais dramáticos, como a morte de Miguel ou a execução fria e cruel do padre Francisco às mãos de Huerta. Os últimos 15 minutos são o auge do filme, que resulta no melhor e mais longo duelo de espadachins da História do cinema. Uma nota de destaque para os irmãos Guido e Maurizio de Angelis na música, recorrendo às sempre inimitáveis guitarras espanholas!

Além de espadachim, Zorro também maneja o chicote.

O perigoso e astuto coronel Huerta!
Este filme marcou a minha infância e a minha adolescência no formato VHS. Agora que temos o DVD nunca poderia deixar de comprar um exemplar. A edição francesa da MGM foi a escolhida com imagem em 4:3 e áudio em inglês e francês. Esta é a versão original integral de 120 minutos. Existem outros exemplares à venda mas praticamente todos eles estão incompletos e com muitas cenas cortadas (alguns até com menos de 90 minutos, imagine-se!)! Enfim, é mais um exemplo de como certas companhias do mercado DVD têm tendência para esquartejar e assassinar um bom filme! Espanha, Itália e França foram os países responsáveis por este projecto e essa colaboração deu os seus frutos: Permitiu filmar nas belas paisagens espanholas, permitiu ter um realizador muito competente como Duccio Tessari e permitiu ter um Alain Delon em grande forma, com a sua legião de fãs a delirar e a resumir-se ao óbvio: As mulheres amavam-no, os homens invejavam-no!
04/04/2010
Il ritorno di Ringo (1965 / Realizador: Duccio Tessari)

Nieves Navarro é a única que consegue dar a volta a Fernando Sancho!
Como se sabe, antes da exploração até à exaustão do western houve a exploração até à exaustão do “peplum” na Itália dos anos 50. Temas como a guerra de Tróia, o império romano, os gladiadores, os temas religiosos e os feitos dos heróis (Hércules, Sansão, Ulisses, Aquiles, Eneias, Ursus, Maciste) viram a luz do dia pelos mesmos cineastas que mais tarde se dedicariam ao western. Sergio Leone considerava Homero como o primeiro criador de westerns mas ironicamente foi o seu amigo Duccio Tessari quem transformou a parte final de “A Odisseia” num western. O resultado foi O regresso de Ringo.

O homem voltou!
Este filme tem todos os elementos chave da epopeia homérica que tem como protagonista Ulisses, o mais astuto dos heróis gregos. O herói volta da guerra após anos de ausência. Ao chegar vê-se confrontado com uma dura realidade: a cidade onde vivia foi tomada de assalto e ocupada por forasteiros. Como se não bastasse a sua esposa é forçada a viver com o líder invasor, sempre na esperança de ver o marido regressar são e salvo, tal qual Penélope espera por Ulisses sem nunca casar com os pretendentes (símbolo da fidelidade feminina).

Tiro ao alvo.
A única forma do herói obter sucesso é infiltrar-se na cidade disfarçado e aguardar pela hora certa para ajustar contas! Este é o final de “A Odisseia” e é o enredo de “O regresso de Ringo”. Ulisses passa a ser Giuliano Gemma, Penélope é Hally Hammond e os vilões estão a cargo de George Martin e Fernando Sancho. A Guerra de Tróia é substituída pela Guerra Civil Americana e a justiça vai prevalecer ao fim de 90 minutos de acção, drama, traição, violência e amor.

Tiroteio à porta da igreja!
Na minha opinião, este filme é em tudo superior ao seu antecessor Uma pistola para Ringo. Pessoalmente nem sequer considero que ambos os filmes estejam ligados porque são muito distintos. Por acaso, “O regresso de Ringo” até está editado em DVD em Portugal juntamente com “Uma pistola para Ringo” numa caixa de dois discos intitulada “Caixa Giuliano Gemma”. Conheço o conteúdo mas preferi a versão francesa no formato original 2.35:1 sem legendas e áudio em francês. Esta edição tem extras bem interessantes mas breves. O documentário “De Ringo a Ulisses” tem cerca de 10 minutos mas é esclarecedor.

Ringo cheio de feridas.
Há também uma entrevista de 7 minutos com Vera Gemma, a filha de Giuliano Gemma, que nos ilumina sobre o sucesso que o seu pai teve na Itália e além fronteiras. Fala do privilégio que foi passar a sua infância nos bastidores dos westerns protagonizados pelo seu progenitor e afirma que, após muitas viagens ao Japão, só dois actores europeus provocavam tantas paixões loucas e tanta histeria naquele país: Um deles é o francês Alain Delon, o outro é o italiano Giuliano Gemma! Eis a prova que os westerns-spaghetti são admirados e respeitados pelo mundo inteiro! Quem defende o contrário pode fazê-lo mas está enganado!
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