6.11.2018

In nome del padre, del figlio e della Colt (1971 / Realizador: Mario Bianchi)

Uma diligência é assaltada por um grupo de mulheres! Ou pelo menos assim parece. Mas não… não é verdade. Os assaltantes são homens vestidos com roupas femininas. O seu líder é um tipo vestido de preto que se chama Wace Cassidy. Enquanto o assalto decorre, a jovem Antoinette “Tony” Pickford, que viaja na diligência com o seu pai, é violada pelo sinistro Cassidy. Quando é hora de dividir o montante roubado, o lúgubre Cassidy mata os seus capangas e fica com tudo. Quatro anos depois, Antoinette e o seu pai chegam à cidade de Oakland na qualidade de vendedores ambulantes (vendem roupa e adereços de senhora). O xerife de Oakland chama-se Billy Nolan, um homem com muito boa reputação e, segundo dizem, é de uma honestidade à prova de bomba. Mas a jovem fica em estado de choque quando vê o xerife porque ele é exatamente igual ao homem que a violou! Mas será que é a mesma pessoa? Para confundir ainda mais as coisas, anda pela cidade um assassino mascarado que veste uma capa e um capuz.

Não te atrevas a piar!

O dia 31 de outubro chegou. A cidade festeja o Halloween. Há um baile de máscaras no saloon. Mas a tão famosa “noite de bruxas” vai-se tornar numa noite de medo e de terror com cadáveres a sério! Será que todos os cidadãos vão tirar a sua máscara? Este western emana uma aura interessante de suspense, terror, intriga e violência. Segundo várias fontes, Mario Bianchi rodou o filme em 1971 mas só estreou nas salas de cinema em 1975. Escusado será dizer que não teve sucesso. Mas em 1975 Mario Bianchi já estava noutra onda: navegava a seu bel-prazer no cinema erótico e pornográfico.

Craig Hill num duplo papel.

Para terminar, duas notas:

1) A versão italiana diz que a música é de Piero Piccioni. A versão espanhola refere Gianni Ferrio como compositor.
2) As versões disponíveis por essa Internet fora (não existe nenhuma edição em DVD) têm somente 73 minutos de duração! São versões demasiado curtas e, obviamente, incompletas. Mas é o que há. Por isso, vejam e não bufem!

2 comentários:

  1. Uma das atrizes deste filme, a espanhola Ágata Lys, era para ser vista como uma espécie de "Marilyn Monroe europeia". Eu diria que seria mais uma "Marilyn Monroe dos pobres".

    ResponderEliminar
  2. Não foi por acaso que o vi na semana passada. O facto de só se encontrarem versões cortadas deixa alguma questão sobre a verdadeira qualidade do filme. Ainda assim, o retalho não é péssimo. Esperemos que uma versão completa surja um dia destes.

    ResponderEliminar