E lá vamos nós em mais uma viagem pelo western-spaghetti de Edoardo Mulargia. Desta vez saiu na rifa este “Django Não Espera... Mata”, que incrivelmente passou recentemente na grelha da Fox Movies portuguesa. A história do filme é bastante intrincada, o que facilmente deixa o espectador menos atento a apanhar papéis. Foi o que me aconteceu, graças às birras intermitentes do membro mais novo da família, mas perdi a preguiça e voltei a ver os primeiros quinze minutos para me situar. Então vamos lá, o pai de Django fez um negócio com Don Alvarez, mas este encomenda um servicinho ao escroque Navarro, que já se está a ver, abate o velho e rapina o dinheiro da negociata. Ora para adensar ainda mais a trama, o filho deste último resolve desfalcar o pai e foge com o guito.
Paralelamente Django fica a saber da patifaria e regressa a casa, e empunhando o colt do finado pai, promete vingança! Por esta altura é Fred Grey que está com o dinheiro, mas com o cerco que Django monta na cidade não vai ter hipótese de fugir com ele.
Está na hora de tirar a ferrugem a este artefacto.
Paralelamente Django fica a saber da patifaria e regressa a casa, e empunhando o colt do finado pai, promete vingança! Por esta altura é Fred Grey que está com o dinheiro, mas com o cerco que Django monta na cidade não vai ter hipótese de fugir com ele.
Podia ser um qualquer freguês da tasca do Porto da Boga.
Tinha visto este filme há uns anos valentes graças a um DVDr caseiro montado por um tal de Franco Cleef, de quem provavelmente já terão ouvido falar. Era uma versão com boa qualidade de imagem e com áudio inglês, mas felizmente a Fox respeitou o formato que mais vingou em Portugal e apresentou o filme com o áudio italiano. É outra fruta, e aqui o alentejano agradece.
Ignazio Spalla empresta a sua persona do costume.
O filme não foge à regra da filmografia de Mulargia e facilmente agradará o fã de westerns simples e directos, mas na minha opinião está uns furos abaixo dos seus melhores trabalhos. Muito por culpa de alguns erros grosseiros, que escaparam ao olho do realizador (se estiverem atentos encontrarão postes de electricidade, casas sem telhado, etc.), mas sobretudo pelo desinteresse escarrapachado na cara de Ivan Rassimov. Tivesse isso sido corrigido e teríamos aqui filme…
Este é o típico western de vingança. Edoardo Mulargia é um dos grandes nomes da série B e que fez alguns westerns bastante decentes. E sempre que ouço o nome de Ivan Rassimov a minha mente vai automaticamente para "Cjamango".
ResponderEliminarE o filme ainda conta com a dupla de atores que na realidade são irmãos: os maninhos Ivan e Rada Rassimov.
ResponderEliminarAndei a fazer contas e esta é a resenha número 190 de um filme aqui no blogue. Já falta pouco para alcançar o número 200!
ResponderEliminarEu gosto de Eduardos. O westerns dele nunca são maus.
ResponderEliminarPostes de eletricidade? como isso era possível no velho oeste? hahaha..eu nunca consigo pegar essas falhas!
ResponderEliminarNem sempre se detectam facilmente estas falhas. No Django por exemplo ntoda a gente fala de uma cena do cameramen detrás do balcão do saloon, mas eu nunca tinha reparado. Só consequi confirmar na vez que o filme foi rexibido no cinema, com aquela tela só um cego não iria ver..
ResponderEliminarHá de facto algumas falhas desse género em vários westerns mas são sempre difíceis de ver. Até em "Por Mais Alguns Dólares", logo no início do filme, na conversa entre Mortimer e o vendedor, dá para ver (se estivermos muito atentos) que pela janela do comboio, ao longe, passa um automóvel numa estrada.
ResponderEliminarEdit: As imagens do post foram actualizadas devido a problemas com o servidor de alojamento original.
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