“No imenso Oeste, onde quase ninguém morria de morte natural, o cemitério era chamado de “A Colina Das Botas”.Esta foi a frase de lançamento deste western de
Giuseppe Colizzi, o cineasta italiano que criou a trilogia de Cat Stevens (
Terence Hill) e Hutch Bessy (
Bud Spencer).
“A Colina Dos Sarilhos” (título em Portugal) leva à letra o significado da palavra “circus-western” porque muita da ação acontece exatamente no circo, com destaque para os verdadeiros intérpretes da arte circense (palhaços, anões, bailarinas, acrobatas, etc.).Mas porquê o ambiente circense num western? Porque o protagonista, o pistoleiro Cat Stevens, foi ferido num tiroteio e escondeu-se na tenda de um circo. Os artistas circenses não deram conta de nada.
Cat de unhas afiadas!
Os brutamontes que perseguem Cat, bestas como são, entram na tenda
durante o espetáculo de acrobacia e matam um dos acrobatas. Todos os
elementos da companhia de circo estão tristes e extremamente revoltados.
Perante isto, os artistas vão deixar temporariamente o trapézio e vão,
juntamente com o veloz Cat e o robusto Hutch, empunhar armas contra os
bandidos que tanto mal lhes fizeram!O tema circense em westerns é
apropriado, diria eu. O circo e o cinema western combinam bem porque são
duas artes que nos divertem, que estimulam a nossa imaginação e que nos
fazem sonhar. Eu admiro muito os artistas de circo e tenho muito
respeito por eles. Levam uma vida de grande sacrifício e mesmo assim não
desistem de viajar pelo mundo inteiro em prol da sua arte.
Uma dupla que fez história no cinema.
Atualmente
anda por aí uma corja de ignorantes / ganzados que embirraram com o
circo e querem acabar com ele! São grupelhos de frustrados que nunca
fizeram nada na puta da vida exceto fumar material que faz rir e cuspir
veneno em todas as direções. Enfim, é só tropa que não interessa nem aos
cães!Nota final: só tenho pena que os famosos palhaços portugueses,
Batatinha e Companhia, nunca tenham aderido à moda western. Se o
tivessem feito, a frase que diziam à sua assistente Mimi, “Mimi, apita
aqui!”, mudava ligeiramente e passava a ser algo deste género: “Mimi,
dispara aqui!”.
Consta que quem iniciou os trabalhos foi o realizador Romolo Guerrieri. No entanto, o produtor Bino Cicogna decidiu mandá-lo embora e veio Giuseppe Colizzi para o seu lugar.
ResponderEliminarNão morro de amores por este filme. O meu favorito da saga é mesmo o primeiro, "Deus perdoa eu não". Este recordo-me de o ter visto uma vez com dobragem em português do Brasil, uma versão da candonga que o meu pai tem lá para casa. Eu comprei a edição italiana quando estive em Itália, em pt-br dispenso voltar a vê-lo.
ResponderEliminarEste filme corresponde à resenha número 197, ou seja, o blogue conta já com 197 westerns abordados. Caminha-se a passos largos para os 200.
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