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05/12/2016
21/03/2016
28/11/2015
Fora de tópico | Lançamento "Der Einsame aus dem Westen"
A colecção de westerns-spaghetti da Explosive Media engrossou esta semana com o lançamento deste "Der Einsame aus dem Westen", internacionalmente conhecido como "A Man Called Sledge". Filme protagonizado pelo recentemente finado, James Garner. A edição tem formato DVD e blu-ray e apresenta o filme em inglês ou alemão, com legendas opcionais para os mesmos idiomas. Podem encomendá-lo aqui.
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01/04/2014
Djurado (1966 / Realizador: Giovanni Narzisi)
Um forasteiro chega à cidade de Silvermine. Cavalga lentamente pela zona gringa mas sem que se perceba porquê, só pára ao chegar à aldeia mexicana, situada na periferia da cidade. Ao entrar no saloon local é rasteirado por dois gringos de maus fígados, e como se não bastasse do lado de dentro do saloon recebe uma saraivada de chumbo quente, que uma francesa jeitosa disfere. Não estamos perante um grande marco do cinema italiano, e assim sem perder muito tempo, rapidamente nos explicam a existência de uma querela entre a rapariga e o facínora local, Tuncan (Luis Induni). Tuncan para além de estar envolvido numa série de esquemas ilícitos pretende deitar as mãos aos terrenos da francesa - Barbara Donovan - onde hipoteticamente existirá um filão de ouro. E tenta por isso criar um clima de medo que afugente a freguesia do saloon mexicano.
Inexplicavelmente o forasteiro - que se apresenta como Djurado mas também como "golden poker" - oferece os seus préstimos à garota e rapidamente encena uma cena de pancadaria com os pilantras de Tuncan. O cabecilha não gosta da brincadeira e responde ás provocações com um banho de sangue no rancho dos amigos de Barbara Donovan. Djurado, que demonstra igual habilidade com o baralho de cartas e com o colt, confronta então o malvado Tuncan num ... patético jogo de poker. Tristes ideias a desta gente meus amigos! E enfim, finalmente um xerife é destacado para a cidade e o forasteiro parte para outra. Para azar dele e sorte do agora sonâmbulo espectador, as coisas apimentam-se finalmente e o "golden poker" leva um enxerto de porrada a mando de Tuncan. Não contente, o safado engendra ainda um assalto ao banco da cidade de Dallas, em que convenientemente plantam provas que incriminem Djurado.
A maior parte dos nossos leitores não se terão provavelmente cruzado nunca com este triste exemplar do western all´italiana, mas se reparem nos fotobustas com que ilustramos esta resenha, notarão algumas parecenças físicas entre este Dante Posani e o malogrado Giuliano Gemma. Razão que desconfio ter sido factor preponderante na sua contratação. Aliás até o pseudónimo usado pelo actor - Montgomery Clark - parece ter sido clonado do «pistolero nazionale» que como se sabe usava também na fase inicial da sua carreira o alias Montgomery Wood.
Também a história do filme como se entende pelos quiçá demasiado extensos parágrafos anteriores, bebe descaradamente de alguns dos filmes protagonizados por Gemma. É a velha história de um pistoleiro bem intencionado que depois de tramado vai ter de correr a via sacra para se provar inocente. Coisa que vimos fazer muito melhor em "Adios Gringo", lançado um ano antes. Infelizmente para todos nós este "Djurado" é um exemplar bastante pobre, falhando na construção da trama, personagens e afins. Não almejando sequer ter uma fotografia razoável que o fizesse menos penoso ao olhar. E Giovanni Narzisi que chegou a trabalhar como câmara de Mario Bava só voltaria a sentar-se na cadeira de realizador onze anos depois. Sorte a nossa, que provavelmente nos livrámos de mais um quinhão de westerns manhosos!
16/07/2013
Bandas sonoras | "El desesperado" de Gianni Ferrio
É difícil dissociar-se de Morricone quando o tema é o western-spaghetti mas existem mais alguns maestros que não podemos olvidar. Gianni Ferrio é um desses senhores. À sua conta este italiano musicou mais de vinte westerns-spaghetti, incluindo clássicos como “Un dollaro bucato” ou “California” e outros menos badalados como este “El desesperado”, que revi recentemente com a minha esposa. Foi a segunda vez que vi o filme e a boa impressão que já tinha não só se manteve como até se elevou um pouco. Ela também gostou do filme mas o que nos deixou em uníssono completo foi mesmo o raio da trilha sonora que qual carraça se prende à orelha. Espero que por estes dias já tenham instalado o Spotify nos vossos computadores, é gratuito e permite-vos ouvir relíquias com esta…
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11/02/2013
15/03/2011
Bandas sonoras | "Tex e il signore degli abissi" de Gianni Ferrio

Ao longo de 53 minutos, subdivididos em 23 faixas, temos registos para todos os gostos e que encaixam perfeitamente nas cenas. Com uma introdução melódica e leve, depressa chegamos a momentos que sugerem ao ouvinte acção, batalhas e tiroteios. Outros transportam-nos para lugares obscuros fantasmagóricos, acentuando ainda mais o elemento sobrenatural do filme. Os ritmos das tribos índias também marcam presença, com recurso a instrumentos de percussão e de sopro.
Resumindo e concluindo, estamos perante uma banda sonora de grande valor, da mesma forma que “Tex, o Pistoleiro” é um filme essencial para os fãs do ranger. Veredicto final de um humilde “Texiano”: Excelente música de um excelente filme! Se algum fanático de TEX não gostar destas 23 músicas só posso concluir uma de duas coisas: Ou está sob o efeito de substâncias manhosas ou é fraco do sentido!
06/09/2010
California (1977 / Realizador: Michele Lupo)

A Guerra Civil Americana terminou e os soldados derrotados têm a difícil tarefa de regressar a casa, submetendo-se às novas leis da União. Entre eles está Michael Random “Califórnia” (Giuliano Gemma), um tipo fechado e misterioso, o que não o impede que fazer amizade com o jovem soldado sulista Willy Preston (Miguel Bosé). Durante a viagem de regresso, Willy é barbaramente assassinado após uma estúpida rixa! “Califórnia” dirige-se à casa da família do seu amigo para informar o triste fim que teve! A angustiada família Preston acolhe-o, para se dedicar a uma nova vida de paz, tranquilidade e amor. Mas os negócios sujos do caçador de recompensas Rope Whitaker (Raimund Harmstorf) vão interferir na vida desta pacata família, culminando no rapto da filha do casal Preston! O choque é demasiado grande e “Califórnia” sabe que a única forma de resgatar a jovem é recorrer aos meios que ele tão bem conhece e que tentou evitar: a violência pura e dura!
O compositor Gianni Ferrio oferece-nos ao longo de todo o filme uma partitura musical muito sentimental e de grande talento. Aqui, o termo “crepuscular” não significa falta de qualidade. Significa sim uma outra maneira de ver a mesma coisa. Conclui-se portanto que Michele Lupo assinou um belo western que foge substancialmente ao habitual do subgénero. Foi um risco mas foi bem sucedido!
Trailer:
20/01/2010
Sentenza di morte (1968 / Realizador: Mario Lanfranchi)

Robin Clarke protagonizaria já nos anos oitenta, o clássico sci-fi xunga "Inseminóide - O Planeta do Medo"
O Norte-americano Robin Clarke - numa aparição única no género - foi o escolhido para interpretar Cash (ou Django dependendo da edição), um tipo aparentemente alcoólico que vê o seu irmão ser abatido por quatro indivíduos, revoltando-se contra estes acaba também ele por ser alvejado. Movido pelo ódio, Cash resolve trocar o malte pela lactose, lançando então a sua vendetta pessoal sobre os assassinos do seu irmão – nada de novo, portanto! O primeiro a provar o chumbo de Cash será Diaz (Richard Conte), um ganancioso fazendeiro que propositadamente acabará perseguido na imensidão das terras desérticas que o rodeiam. Despachado o primeiro assassino, somos imediatamente colocados noutro cenário: cidade aparentemente pacata onde reencontramos Montero - interpretado pelo excelente Enrico Maria Salerno (Bandidos, Un treno per Durango). Montero, ávido jogador de poker é confrontado por Cash que depois de lhe ganhar todo o dinheiro no jogo lhe impõe uma derradeira partida: Terá agora de apostar aquilo que de mais valor possui, a sua própria vida!

Enrico Maria Salerno, um actor de mão cheia.
O terceiro confronto será com Baldwin (Adolfo Celi - os fãs da saga 007 talvez se lembrem dele em Thunderball ) um falso homem de fé que espalha o terror na população. Astuto, Baldwin captura e baleia Cash, mas por intervenção divina ou simplesmente grande imaginação humana, Cash utilizará a mesmíssima bala para lhe tirar a vida. Cena suficientemente bizarra para merecer ser vista! Para o grande acto final, Lanfranchi fez alinhar o Cubano Tomas Milian (La resa dei conti , Faccia a faccia, Vamos a matar, compañeros), aqui na pele de um albino com possíveis indícios de epilepsia e completamente obcecado por ouro e tudo aquilo que com dourado se pareça, loiras inclusive. Valendo-se disso Cash preparar-lhe-á uma armadilha mortal. Milian que também passou pelas escolas de artes desempenha aqui mais uma das suas habituais actuações teatrais - no limiar do exagero - mas que dentro do ambiente concebido por Lanfranchi não destoa por aí além.

Este não joga com o baralho todo.
Embora forasteiro nestas andanças dos spaghettis, Lanfranchi acaba por conceber um filme bastante aceitável, com um bom trabalho de fotografia e sobretudo com um grande elenco. Perde no entanto a oportunidade de conceber uma obra maior, muito devido às repentinas passagens entre actos, que mereciam ter ligações mais preenchidas. Apesar disso e sabendo à partida que este não é filme de topo, serve como excelente exemplo de como até um género tão básico como o western-spaghetti pode ser mostrado de uma forma original.

O nosso herói sofre nas mãos do malvado Baldwin
O filme está disponível pela Koch Media, com áudio original Italiano e legendas em Inglês. Como é habitual nas edições desta editora Alemã, para além da excelente qualidade de imagem, podemos contar com alguns extras interessantes, incluindo entrevistas e comentário áudio pelo próprio Mario Lanfranchi. Recomendável!
17/08/2009
Tex e il Signore degli Abissi (1985 / Realizador: Duccio Tessari)

Desde 1987 que sou fã e coleccionador de TEX, banda desenhada italiana (fumetti) da autoria de Giovanni Luigi Bonelli. Deste modo, é óbvio que a passagem ao cinema do personagem era algo que não podia perder. Pessoalmente, este western-spaghetti, apesar de já ter sido produzido numa fase tardia (1985), é provavelmente o meu filme favorito do género. Para isso muito contribuiu o protagonista do filme, o actor Giuliano Gemma, que detém um lugar no topo das minhas preferências.

Todos a estudar no laboratório de El Morisco.
O filme é uma adaptação fiel (note-se os diálogos e as roupas dos personagens, por exemplo) dos números 40, 41 e 42 de TEX (Editora Vecchi), no qual os rangers Tex Willer e Kit Carson, acompanhados pelo seu amigo índio navajo Jack Tigre, são destacados para investigar um carregamento de armas que foi roubado na fronteira entre os Estados Unidos e o México.
A aventura leva-os a diversos perigos, a tiroteios com renegados mexicanos e a uma tribo de índios fanáticos que possuem uma arma terrível e sobrenatural que consegue transformar os cadáveres das suas vítimas em pedra! Algumas das personagens principais da BD estão presentes no filme (Tex, Carson, Tigre, El Morisco e o seu criado Eusébio) e quem gosta de acção, aventuras, explosões, tiroteios e alguns elementos sobrenaturais irá gostar deste filme de Duccio Tessari.

Tex e Tigre encurralados numa gruta!
O elenco, à excepção de Giuliano Gemma (Tex Willer) e William Berger (Kit Carson), que são presenças habituais em muitos westerns-spaghetti, é composto por ilustres desconhecidos tais como Carlo Mucari, Isabel Russinova, Flavio Bucci e Peter Berling. G.L. Bonelli tem um breve papel como feiticeiro e narrador da história.
A ideia inicial deste filme era servir de episódio piloto que daria origem a uma série televisiva de TEX na televisão italiana (RAI) mas devido ao fraco sucesso nas bilheteiras o projecto foi cancelado.

Este Tex, o Pistoleiro foi-me dado a conhecer em formato VHS no Clube de Vídeo Trinitá de Portalegre, e segundo consegui apurar, apenas há edições DVD oficiais na Itália e na Alemanha. Eu adquiri a versão italiana, que não tem extras e está apresentado no formato 4:3. Em suma, são cerca de 100 minutos de bom entretenimento, a um ritmo rápido e com um Giuliano Gemma em bom plano, que mostra em algumas sequências as suas habilidades de ginasta, além do manejo das armas de fogo.

Os três protagonistas na sala do trono.
Este Tex, o Pistoleiro foi-me dado a conhecer em formato VHS no Clube de Vídeo Trinitá de Portalegre, e segundo consegui apurar, apenas há edições DVD oficiais na Itália e na Alemanha. Eu adquiri a versão italiana, que não tem extras e está apresentado no formato 4:3. Em suma, são cerca de 100 minutos de bom entretenimento, a um ritmo rápido e com um Giuliano Gemma em bom plano, que mostra em algumas sequências as suas habilidades de ginasta, além do manejo das armas de fogo.
Trailer
03/08/2009
¡Viva la muerte... tua! (1971 / Realizador: Duccio Tessari)

Mas esqueçamos os carros e motorizadas e falemos do filme. A acção deste ¡Viva la muerte... tua! (1971) como se entende pelo que referi atrás, decorre no meio da revolução mexicana, onde um ex-príncipe (confesso que ainda não percebi o termo) russo, Dimitri Vassilovich Orlowsky (Franco Nero), casualmente, toma conhecimento de um tesouro enterrado na região de Piedras Negras, pela boca de um mexicano moribundo. Para chegar ao ouro, o único que o pode ajudar é um tal Lozoya (Eli Wallach), um bandido mexicano que possui o mapa do tesouro. O problema é que Lozoya está encarcerado na prisão de Yuma, onde aguarda pela hora do seu enforcamento. Uma irritante jornalista irlandesa cheia de ideais radicais, Mary O'Donnel (Lynn Redgrave), irá intrometer-se e a história acaba por se desenrolar com muitas peripécias e momentos cómicos mais ou menos bem sacados. Refira-se que as colagens ao argumento de Il buono, il brutto, il cattivo (1966), são evidentes e a própria interpretação de Eli Wallach pouco se demarca do famoso “Tuco” - o que acaba por tirar muito do brilho ao resultado final.

A realização de Duccio Tessari (Una pistola per Ringo, Il ritorno di Ringo) é pouco inspirada, como aliás na generalidade dos seus westerns (perdoem-me fanáticos dos Ringos mas a mim nunca me convenceram verdadeiramente). Um elenco desta categoria implicaria à partida um produto superior. Pessoalmente, achei também a escolha das paisagens demasiado verdes para um filme supostamente passado no México. Embora pesem os muitos momentos cómicos para onde Duccio Tessari orientou o filme, a contagem de cadáveres até acaba por ser elevada - ou não estivéssemos em plena revolução mexicana - com um Franco Nero mais uma vez agarrado à metralhadora. No geral, diria que se trata de um filme mediano, com muita acção, aventura, e situações divertidas, mas certamente apenas recomendável a fanáticos do género.

O DVD que tive a oportunidade de ver, e assim poder aqui esboçar estes comentários, foi a edição espanhola da Filmax intitulada Viva la Muerte... Tuya, incluída na interessante “Colección Spaghetti Western” (que inclui por exemplo mais dois filmes com Franco Nero, Django e Tempo di massacro). A qualidade da imagem do DVD é decente, ainda que num formato 4:3 (2.35). Lamento apenas que por regra “nuestros hermanos” não disponibilizem outros idiomas ou legendas nos lançamentos que fazem. Contentemo-nos com o que há!
Trailer
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