
É o regresso de Richard Harrison a um western cómico e com o mote Trinitá escarrapachado no titulo, neste caso justificado pelo sobrenome dos contrabandistas balofos, Trinidad. Contudo ao contrário do anterior, “Jesse &Lester - Due fratelli in un posto chiamato Trinità”, a comédia aqui não sai do registo estúpido e as tentativas de fazer piadas resultam invariavelmente em grandessíssimos flops.
“Los fabulosos de Trinidad” aparecem rotulados como uma produção ítalo-espanhola, mas é evidente a preponderância dos daqui do lado, participação italiana nem vê-la. Quer o elenco quer a equipa técnica é assumida inteiramente por nuestros hermanos. A única intromissão à falange hispânica é feita pelo cabeça de cartaz, Richard Harrison, que queimava os seus últimos cartuchos no género.
A realização ficou a cargo de Ignacio F. Iquino (que também escreve e produz), homem responsável por uma porção considerável de westerns mediterrâneos, mas nenhum deles digno de grande nota. E tal como Harrison, também ele derivaria a partir daqui, no seu caso abordando o cinema mais “picante”. Talvez se tenha safado melhor…
Ignacio Iquino foi um realizador (e produtor) que não deixou grande rasto nos westerns. Se não houvesse manha com o objetivo de ganhar mais dinheiro metendo às três pancadas o nome "Trinitá" neste filme, o título mais correto seria "Os fabulosos Pinzios".
ResponderEliminarDe qualquer forma, estes registos pseudo-cómicos não são do meu agrado.
Nem são do meu, mas mandam assim... marcham!
EliminarEm Itália, o título deste filme é "Alla larga amigos... oggi ho il griletto facile", que significa algo como "Afastem-se amigos... hoje tenho o dedo leve no gatilho". Para não variar, nada tem a ver com o título espanhol.
ResponderEliminarReza a história que o protagonista Richard Harrison nunca se deu ao trabalho de ver o filme.
Realmente não perdeu nada, a passagem dele por aqui é fugaz e sem brilho.
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