Estamos em Dallas, Texas, pouco depois do final da Guerra Civil. As feridas entre Norte e Sul ainda não sararam. O presidente dos Estados Unidos da América está de visita oficial à cidade. O ambiente que se vive é tenso. Os sentimentos dos cidadãos em relação ao homem mais importante do país são ambíguos. Os serviços responsáveis pela segurança do presidente suspeitam de um atentado mas não encontram indícios suficientes. Nos bastidores, entidades poderosas alinham estratégias para eliminar o presidente. O jovem Bill Willer salva o comboio da comitiva presidencial de um atentado bombista numa ponte próxima de Dallas. Apesar dos conselhos de Willer, o presidente insiste na sua campanha pela cidade mesmo sabendo que a sua vida corre perigo. Pouco depois, a comitiva desfila pelas ruas de Dallas em grande estilo. O presidente vai na carroça ao lado da sua esposa, ambos acompanhados por seguranças.
Ninguém se apercebe que há uma arma apontada ao presidente pronta a disparar. O atirador puxa o gatilho e acerta em cheio no alvo. O pânico e a confusão instalam-se. O corpo de segurança e os agentes de autoridade procuram o culpado e depressa detêm um homem, que se diz inocente. O pandemónio é geral. O presidente é levado para o hospital. A nação está em suspenso. Pouco depois, é oficial: o Presidente dos Estado Unidos morreu. Seguem-se as diligências necessárias para descobrir como foi possível o atentado, quem foram os responsáveis e porquê? Alguma semelhança com o célebre assassinato de John Fitzgerald Kennedy não é pura coincidência!
Ninguém se apercebe que há uma arma apontada ao presidente pronta a disparar. O atirador puxa o gatilho e acerta em cheio no alvo. O pânico e a confusão instalam-se. O corpo de segurança e os agentes de autoridade procuram o culpado e depressa detêm um homem, que se diz inocente. O pandemónio é geral. O presidente é levado para o hospital. A nação está em suspenso. Pouco depois, é oficial: o Presidente dos Estado Unidos morreu. Seguem-se as diligências necessárias para descobrir como foi possível o atentado, quem foram os responsáveis e porquê? Alguma semelhança com o célebre assassinato de John Fitzgerald Kennedy não é pura coincidência!
Com este filme, o realizador Tonino Valerii (I giorni dell'ira, Una ragione per vivere e una per morire, etc.) faz uma viagem no tempo e transporta para o Velho Oeste o drama que foi o assassinato do chefe da nação americana em 1963. A mesma cidade, o mesmo estado, os mesmos interesses obscuros de alguns notáveis, a cumplicidade das autoridades e dos serviços secretos, a detenção de um bode expiatório e a sua inexplicável morte, o mesmo desfecho trágico. Este western navega nas águas turbulentas da alta esfera da política americana. É uma narração sólida dos acontecimentos de Dallas em 1963 durante a administração Kennedy. Foi também um dos momentos mais chocantes da segunda metade do século XX e que Valerii captou e registou de forma inteligente.
Para ajudar, o projeto ainda contou com nomes de respeito como Giuliano Gemma, Antonio Casas, Van Johnson, Benito Stefanelli e Fernando Rey. Hoje, passados 50 anos, ainda não há certezas sobre o atentado mas uma coisa é certa: há uma linha muito ténue entre ser o homem mais poderoso do mundo e ser só mais um cadáver na morgue.
Trailer:
Neste último fim de semana tanto se falou de JFK que este post vem mesmo a calhar.
ResponderEliminarSe fosse planeado não sairia melhor.
ResponderEliminarGosto do filme. Valerii não falha nestas coisas. Grande elenco.
O western spaghetti é especial por isso mesmo. Transporta para o velho oeste os mais variados temas, como este, Shakespeare, a Odisseia, etc., mas sempre com aquele cunho muito próprio. Acão a rodos, uma música fenomenal de Luiz Enriquez Bacalov e um elenco de primeira. Tonino Valerii, um dos grandes senhores do género, assina aqui um trabalho que, por ventura, não terá o reconhecimento que merece.
ResponderEliminarÉ verdade. Valerii realizou bons westerns e infelizmente ainda hoje é pouco mencionado, o que é manifestamente injusto.
ResponderEliminarÉ absolutamente injusto ver como ainda hoje há quem fale dele como um mero aprendiz de Leone. Na minha estima tenho-o em alta. Os spaghettis dele são quase todos de topo, uma média que nem o nosso mui amado Corbucci conseguiu.
ResponderEliminarEstoy de acuerdo en todo lo que decís. Gran filme, elenco y director. Valerii merece mucho más.
ResponderEliminarAhora en España se va a estrenar una película de Manuel Zarzo en la que utiliza un revólver Colt que Giuliano le regaló en Almería. Creo que es de la época de esta película, puede que fuera en este rodaje :).