Depois de “O Grande Pistoleiro”, regressa “Cuchilllo”. O homem da faca mais rápida do Oeste. Maltrapilho, mal-educado. Ladrão, esfomeado, mas de bom coração. Não desespere, leitor super-ocupado, isto não é o Marvel Cinematic Universe, podem por isso saltar directamente para aqui sem a necessidade de ir conferir a aventura anterior do maior lançador de facas do western europeu.
Após ajudar na fuga de um “perigoso poeta”, Cuchillo recebe a localização de um esconderijo de ouro destinado a financiar a Revolução Mexicana. Perseguido por mercenários, bandidos, oficiais corruptos, um pistoleiro americano e até mesmo pela sua noiva, Cuchillo terá que usar toda a sua astúcia para sobreviver.
Sergio Sollima, conhecido intelectual do cinema italiano, volta a escrever e realizar uma fábula western cravejada de elementos politizados, que por milagre passaram no crivo da censura de Franco. Sendo liberado para filmagem nos desertos do país que o déspota governava com mão de ferro.
É uma lástima que Sollima só tenha filmado três westerns. Este “Corre, homem corre” foi o último desses e apesar de não ser o seu melhor trabalho, temos aqui um filmaço de topo. O que já diz muito sobre a fasquia com que ele se marcava.
O Emanuel escreveu ostensivamente sobre o filme, por isso reencaminho-vos para aqui. Saibam ainda que o filme está no catálogo do Amazon Prime Video, no seu idioma original italiano, como manda a lei! A imagem é boa mas se quiserem uma experiência mais cintilante, recomendo-vos uma ida ao Videoclube do Sr. Joaquim!
Visto via Prime Video.
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