Parece impossível mas é verdade: o realizador Demofilo Fidani fez este filme em seis dias! Seis dias!! Segundo reza a lenda o cineasta tinha o projeto em mãos mas estava completamente falido. Juntou toda a equipa técnica e os atores (ou melhor, os duplos e os figurantes) e prometeu pagar-lhes depois de fazer o filme. Toda a gente compreendeu a situação e todos trabalharam com o empenho habitual. O título deste filme em Portugal é “Sartana Contra Todos”. O título é mais do que adequado porque é exatamente isso que acontece em todo o filme. Ninguém escapa a Sartana!
Onde quer que o homem vai, por todos os sítios por onde passa… é só cadáveres a rebolar pelo meio do chão e cacetada de criar bicho! Todos os malandros, piratas, trafulhas, vigaristas, batoteiros e assassinos que se cruzam com Sartana são automaticamente varridos pela sua pistola ou pelos seus punhos de aço (a bem da verdade diga-se que a maioria manda umas trombas tão feias que realmente merecem um tiro naqueles cornos)!
Sartana e o seu pistolão!
Cortaram o pio a Simone Blondell.
Mas porque é que o famoso justiceiro do Oeste anda a fazer isso? A resposta é simples: as autoridades estão aflitas porque não conseguem estancar o elevado número de crimes na região (homicídios, raptos, assaltos). Há pânico, morte e caos por todo o lado! A lei tem de agir! O xerife e os altos responsáveis pela cidade são forçados a tomar medidas extremas para acabar com o problema.
A solução chama-se Sartana, o famoso pistoleiro que, por razões obscuras, é agora um fora-da-lei. Convocado à cidade, é pedido a Sartana que trate da saúde a toda a escumalha que anda por aí. A recompensa pelo trabalho será um prémio em dinheiro e o perdão oficial das autoridades. Sartana monta-se no cavalo, passa por várias localidades, saloons, desertos, cidades fantasma e tudo o que apanhou pela frente foi derretido.
Sartana atravessa o deserto.
A solução chama-se Sartana, o famoso pistoleiro que, por razões obscuras, é agora um fora-da-lei. Convocado à cidade, é pedido a Sartana que trate da saúde a toda a escumalha que anda por aí. A recompensa pelo trabalho será um prémio em dinheiro e o perdão oficial das autoridades. Sartana monta-se no cavalo, passa por várias localidades, saloons, desertos, cidades fantasma e tudo o que apanhou pela frente foi derretido.
Dino Strano já está à rasca!
Alguém sobreviveu a Sartana? Não. O trabalho foi bem executado? Sim. Demofilo Fidani assina mais um western violento a preço de saldo? Sim. E este Jeff “Sartana” Cameron? É o homem certo para o papel? Na minha modesta opinião a resposta é “sim”. E porquê? Porque Fidani não pode ter um Sartana elegante à Gianni Garko. Com Fidani, o Sartana à Jeff Cameron trata do assunto à bruta porque este Sartana é bruto dos queixos! Aliás, o Sartana à Jeff Cameron é duro que nem um calhau! Aliás, o Sartana à Jeff Cameron é rijo que nem um corno!
Este filme é um dos meus preferidos de Demofilo Fidani. Aliás, ambos os "Sartana" protagonizados por Jeff Cameron estão entre os melhores do realizador italiano, na minha opinião.
ResponderEliminarNo dia em que este filme vir a luz do dia em formato DVD de certeza que vou perder o amor ao dinheiro!
Descobri um pequeno vídeo no YouTube que faz a contagem do pessoal que foi morto por Sartana neste filme. Diria que está dentro da média: 38 cadáveres. Nada mau!
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=unWKLTgGBII
Como o fim do ano está a aproximar-se, estive a fazer a contagem de todos os filmes já abordados neste blogue e vamos num total de 138 filmes (incluindo esta resenha).
ResponderEliminarEsta é a 8.ª resenha de um western de Demofilo Fidani, o que faz deste realizador o mais abordado até agora.
Admite que és fã!
ResponderEliminarClaro que sou fã! Divirto-me mais a ver um filme do Fidani do que um western de outros realizadores de série B que andam por aí.
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