Este é o primeiro e único filme de Antonio Secchi, Genovês responsável pela fotografia de uma mão cheia de westerns-spaghetti de belo efeito, incluindo os muito recomendáveis “Un dollaro bucato”, “Quién sabe?” e “Sentenza di morte”. Mas para azar de todos a perícia de Seccchi com a câmara não acompanhou as necessidades da realização, não admirando por isso que não tenha voltado a sentar o «próio» na cadeira de realizador. Situemo-nos: estamos já nos anos setenta e não há muito dinheiro nem tempo a perder nas rodagens. A acção do filme gravita em redor de um tipo chamado Jerusalém, uma versão muito desinspirada de um Aleluia (George Hilton) ou de um Trinitá (Terence Hill), um lugar-comum nestas paródias dos anos setenta.
Anos setenta, tempo de dizer adeus aquelas belas paisagens de Almeria (Espanha).
O papel de Jerusalém coube a outro «desaparecido em combate» do cinema: Scott Holden, filho de William Holden, esse sim estrela maior de filmes como o super clássico “The Wild Bunch” de Sam Peckinpah. Jerusalém e o pai, um velho bandido agora reformado e desacreditado, aceitam a arriscada tarefa de transportar um carregamento de ouro até ao Fort Edward, chefiado pelo general confederado Briscott (mais uma breve participação do francês Philippe Leroy). Mas nessa arriscada aventura não serão poucos os que lhes tentarão rapinar o soldo.
Ainda que o título original do filme seja “… e alla fine lo chiamarono Jerusalem l'implacabile”, artifício pomposo e claramente decalcado de um sem número de outros westerns europeus que o precederam. Este é conhecido internacionalmente por algo que poderemos livremente traduzir como “Frigideira calibre 38”, o que diz bastante sobre qual a arma de eleição do nosso herói de ocasião. Esperem por isso muita galhofa idiota e pouco tiroteio!
Ainda que o título original do filme seja “… e alla fine lo chiamarono Jerusalem l'implacabile”, artifício pomposo e claramente decalcado de um sem número de outros westerns europeus que o precederam. Este é conhecido internacionalmente por algo que poderemos livremente traduzir como “Frigideira calibre 38”, o que diz bastante sobre qual a arma de eleição do nosso herói de ocasião. Esperem por isso muita galhofa idiota e pouco tiroteio!
Dizem por aí que não devemos julgar os livros pelas capas, mas seria estúpido se não tivesse feito neste caso. Não, não fui ao engano e só acabei por confirmar aquilo que já desconfiava, é mais um western de fim de época, mal feito, sem piada e ideal para nos embalar no sono. Comigo funcionou… Zzz!
Enfim, um de muitos filmes que naquela fase já não traziam nada de novo... apenas mais umas doses extra de parvoíce!
ResponderEliminarO fim do mundo em cuecas!
ResponderEliminarMas em cuecas já bastante rotas! Não havia cheta nem engenho para mais!
ResponderEliminarEste gajo é uma espécie de Enzo Barboni ao contrário. Passaram-no da câmara para a realização e espalhou-se logo.
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