Um forasteiro (Carlos Quiney) entra adentro de um povoado deserto. Sem ver vivalma, avia-se no bar e vai descansar para um quarto vazio do hotel. Só horas depois começam a cirandar as primeiras pessoas. A razão é então explicada: ali aplicam a lei da siesta nas horas de maior calor. Está decidido. Não há western mais espanhol que este! Ficamos então a saber que ele procura um tal de Ralston (interpretado por Luis Induni), que ninguém admite conhecer. O cheiro a esturro adensa-se enquanto a história avança.
Apesar de os meus contactos anteriores com os westerns de José María Zabalza não terem sido de boa memória, tenho ainda o estoico propósito de conferir a sua filmografia western, sobretudo esta “trilogia” que filmou em 1969. Zabalda tinha fama de beberrão mas isso não o impedia de filmar em tempo record e segundo declarações do próprio, filmou esses três filmes em sete semanas! Obviamente partilhando cenários, equipa técnica, actores e argumentos. E admito que é este último factor que me faz temer pelos dois filmes que me faltam conferir (Los rebeldes de Arizona e 20.000 dólares por un cadaver).
Sem surpresas, este “Plomo sobre Dallas” tem uma produção tão humilde que nem estreou em mercados como o nosso. Mas em boa verdade, tenho visto tanta vulgaridade nos últimos anos de garimpo que este até entreteve. Pareceu-me ter um suspense razoável e até uma fotografia adequada. Mas é um filme com problemas. Bués problemas. Começando pelas transições mal-amanhadas e acabando no grupo de figurantes mais mal treinados do western europeu.
Acredito que se houvesse um pouco mais de tempo e dinheiro estas coisas seriam resolvidas na edição ou com algumas pequenas refilmagens, mas estando ciente do contexto por detrás da produção, nem me choca. Já vi muito pior e a pagar! Ainda assim, há coisas que me aborrecem de morte num western e este filme tem uma dessas em abundância: cantorias de salloon. Argh!
Sem surpresas, este “Plomo sobre Dallas” tem uma produção tão humilde que nem estreou em mercados como o nosso. Mas em boa verdade, tenho visto tanta vulgaridade nos últimos anos de garimpo que este até entreteve. Pareceu-me ter um suspense razoável e até uma fotografia adequada. Mas é um filme com problemas. Bués problemas. Começando pelas transições mal-amanhadas e acabando no grupo de figurantes mais mal treinados do western europeu.
Acredito que se houvesse um pouco mais de tempo e dinheiro estas coisas seriam resolvidas na edição ou com algumas pequenas refilmagens, mas estando ciente do contexto por detrás da produção, nem me choca. Já vi muito pior e a pagar! Ainda assim, há coisas que me aborrecem de morte num western e este filme tem uma dessas em abundância: cantorias de salloon. Argh!
Tanto faz. Amanhã hei de despachar mais um da saga!
Visto via YouTube, aqui.
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