Um bandido sorrateiro.
“Mátalo” classifica-se como um filme violento, envolvido numa aura de mistério e com alguns momentos sobrenaturais. Todos os vilões são facilmente rotulados de loucos, sádicos, homicidas e viciados em sexo. A história é muito simples: Três homens e uma mulher refugiam-se numa cidade abandonada depois de um assalto a uma diligência, aguardando a melhor oportunidade para dividir o dinheiro. A espera é longa, tensa, inquietante…
Hippies a brincar com facas!
Com a chegada casual à cidade de um homem e uma mulher que se perderam no deserto, os assaltantes tomam-nos por agentes da lei e torturam-nos com facas e correntes, além de lhes negarem água. A tensão, os ciúmes e a obsessão entre os vários componentes da quadrilha leva-os a um violento tiroteio por causa do dinheiro e os prisioneiros tentam sobreviver a todo o custo. Mas, apesar de tudo isso, será que não há mesmo mais ninguém naquela cidade?
Eis a minha arma de arremesso!
O filme, exceto Lou Castel, conta com nomes praticamente desconhecidos nestas andanças, tais como Corrado Pani, Antonio Salines, Claudia Gravy, Luís Dávila, Ana Maria Noé ou Ana Maria Mendoza. Até mesmo o realizador Cesare Canevari está mais ligado a outro tipo de cinema, nomeadamente o muito popular cinema erótico europeu dos anos 70. Em suma, “Mátalo” oferece 90 minutos interessantes mas muito estranhos…
Realmente, um filme muito diferente de tudo, com acontecimentos parecendo fora da lógica, inesperados, muito maluco mesmo. Vi este filme só uma vez a dois anos , achei-o meio psicodélico. Achei parecido com filmes de motoqueiros, reunidos em gangues, só que no oeste, sem psicotrópicos, mas com muito sadismo e comportamentos bizarros. O sr. Canevari quis e fez diferente.
ResponderEliminarAdoro filmes em cidades fantasmas. O cenário em si cria uma perspectiva gigante, para se desenrolar inúmeras tramas. Outro filme neste tipo de cenário é El Desperado(1967), mas com um roteiro coerente.
Realmente, um filme muito diferente de tudo, com acontecimentos parecendo fora da lógica, inesperados, muito maluco mesmo. Vi este filme só uma vez a dois anos , achei-o meio psicodélico. Achei parecido com filmes de motoqueiros, reunidos em gangues, só que no oeste, sem psicotrópicos, mas com muito sadismo e comportamentos bizarros. O sr. Canevari quis e fez diferente.
ResponderEliminarAdoro filmes em cidades fantasmas. O cenário em si cria uma perspectiva gigante, para se desenrolar inúmeras tramas. Outro filme neste tipo de cenário é El Desperado(1967), mas com um roteiro coerente.
Gostei das guitarras psicadélicas da trilha sonora mas em geral eu não achei o filme grande espingarda. É muito estranho e a lentidão geral em que tudo acontece atrofia-me.
EliminarEngraçado é que este filme até é um remake de outro spaghetti também meio maluco, chama-se "Dio non paga il sabato" (aka "Kill the Wickeds!"), que apesar de todas as parecenças é menos psicadélico.
Digamos que este aqui é o melhor spaghetti com boomerangues. :)
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Pedro Pereira
http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
http://destilo-odio.tumblr.com/
Digamos que as palavras que melhor se adaptam a este filme são "esquisito", "estranho", "psicadélico", "diferente"...
ResponderEliminarPor vezes um realizador pretende ser tão original, tão original, que estraga tudo. Filme que não deixa saudades precisamente por um excesso de nada. A evitar, sinceramente, já vi muitos e bons filmes passados em cidades fantasmas, o citado DESESPERADO de 1967 é muito superior, de longe.
ResponderEliminarTambém aprecio esse e raramente o vejo ser mencionado por aí.
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Pedro Pereira
http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
http://destilo-odio.tumblr.com/
Em alguns momentos deste filme faz parecer que se trata de um grupo de "hippies" no Oeste devido às roupas, aos acessórios e aos comportamentos sexuais livres!
ResponderEliminarO filme é completamente psicadélico, não consigo considera-lo bem um spaghetti. Ao vê-lo lembrei-me logo do "Delírio em Las Vegas" (Fear And Loathing In Las Vegas) e considero-os idênticos nos delírios, nas distorções de realidade e de tempo, bem como nas cores. Embora de épocas muito diferentes, abordando temas diferentes, tocam-se muito!
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