2.02.2016

Reverendo Colt (1970 / Realizador: Marino Girolami)

Miller Colt regressa à cidade de Tucson. Todos o conhecem pela sua profissão de caçador de recompensas mas agora Miller mudou radicalmente de profissão: tornou-se sacerdote! O xerife da cidade, amigo de longa data, indaga Miller sobre as suas intenções. Este responde que quer construir uma igreja na cidade e fazer de Tucson a sua paróquia. Mas, como se fosse bruxedo, nesse mesmo dia há um assalto ao banco, os larápios fogem incólumes e os cidadãos apressam-se a pôr as culpas em Miller Colt. O xerife protege-o, leva-o para o seu escritório e pede-lhe ajuda para capturar os assaltantes. Miller aceita, põe a bíblia de lado e recomeça o seu tão bem conhecido “gastadeiro de chumbo”. No decurso da sua missão escolta uma caravana que foi atacada pelos homens de Mestiço, um bandido com a cabeça a prémio, e refugiam-se num forte abandonado.

A pistola infalível de Miller Colt.

A caravana transporta um cofre cujo conteúdo é muito valioso (ou então, não). O grupo tem de resistir ao cerco como pode. Os “flashbacks” que Miller Colt tem ao longo de todo o filme explicam a verdadeira razão por que este abandonou a pistola e agarrou a bíblia e a fé. Guy Madison e Richard Harrison lideram o elenco sem surpreender (mas também sem comprometer).

Mestiço e os seus capangas.

O filme tem algumas pitadas de humor (nada de especial) quase sempre sob a responsabilidade de um tal Crisanto Huerta Brieva, perdão, Chris Huerta, ator nascido em Lisboa mas de nacionalidade espanhola. Huerta faz o que normalmente costuma fazer, isto é, interpreta um indivíduo barrigudo, barbudo, a fazer palhaçadas (desta vez vestido à escocês), a tocar gaita-de-foles e que acaba por queimar as trombas quando um velho canhão explode!

Algum romance no ar.

Padres que empunham uma arma foi um conceito várias vezes repetido no cinema, nomeadamente em westerns. Dir-se-ia que o mais popular terá sido “Pale Rider”, o penúltimo western de Clint Eastwood produzido em 1985.

9 comentários:

  1. Os italianos devem ter achado que Guy Madison tinha jeito para ser padre, já que alguns anos antes o ator americano também tinha feito o papel de clérigo no filme IL FIGLIO DI DJANGO (1967).

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  2. De salientar também que este filme está assinado por León Klimovsky mas, como de costume, foi posto a mexer e os comandos passaram para as mãos (competentes) de Marino Girolami.

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  3. É um filme descomplicado e sem grande budget. Mas se fosse realmete do Klimovsky haveria de ser pior.

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  4. Hey companeros como vão? estou criando um blog de cinema e o spaghetti vai ter lugar especial nele.Gostaria de ter uma parceria com voçes que são uma grande influencia desde sempre.Está no começo ainda pegando o jeito aos poucos.
    http://rarecult.blogspot.com.br/

    Espero que gostem

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  5. Vou estar atento ao teu blogue, Flávio! Um abraço!

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    1. valeu Emanuel e Pedro,fiquem á vontade lá e obrigado pela parceria!

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