26/12/2017

Lo sceriffo che non spara (1965 / Realizador: José Luis Monter, Renato Polselli)

Depois de assassinar o próprio pai numa troca de tiros com um grupo  de bandidos, Jim renuncia a vida de violência. Tudo certo até aqui, mas amiguinhos estamos nos pântanos do western-spaghetti, e por aqui tudo se permite, inclusive acabar com qualquer sentido de continuidade ou lógica. Por isso o nosso amigo ex-xerife ao chegar a outra cidade, desanca uns arruaceiros que o provocam e imediatamente aceita o cargo de xerife dessa cidade.

Ao longo dos anos tenho visto muita merda de western-spaghetti, por vezes perguntou-me até se valerá a pena continuar com este objectivo de vê-los a todos. E é nestes dias em que me deparo com tal falta de qualidade que quase me apetece deitar a toalha ao chão e ficar por aqui. Os que estamos nestas andanças consideramos por regra que é Demofilo Fidani o Ed  Wood do género mas a verdade é que se fossarmos, encontramos sempre algo pior. Hoje voltei a confirmar isso mesmo, graças ao magnânimo monte de bosta: Lo sceriffo che non spara

Quem se esconde por detrás da máscara?

Não me vou alongar com largas sinopses porque nem eu entendi de onde se justificam as constantes mudanças de continuidade; também não me alongarei em mais comentários porque sinceramente não quero sequer espevitar o interesse no mais teimoso dos fãs, digamos que eu já servi de mártir por todos vós. Sigam caminho sff.

6 comentários:

  1. Dois realizadores que são completamente desconhecidos nestas andanças (pelo menos para mim). Mickey Hargitay é um ator que passa despercebido. E em 1965 ainda eram poucos os westerns europeus com qualidade.

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  2. Olha não são poucos os Spaghettis bem piores que os do Fidani.kk..

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    1. Há muito pior que o material do Fidani. Os filmes do Crea por exemplo são bem piores. Mas este é talvez ainda pior.

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  3. Para mim Fidani não é o Ed Wood dos spaghettis. Eu gosto bastante dos seus westerns (não todos, claro). Realizadores como Gianni Crea ou Luigi Batzella são muito maus. Posso destacar também Mario Costa, que fez também um filme muito mau com Klaus Kinsi chamado "La Belva".

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