Não conheço em profundeza a filmografia western do realizador León Klimovsky, mas do que já vi, têm sido cada tiro cada melro. Neste euro-western, o realizador argentino parece ter tentado mesclar elementos do western clássico americano (com a inclusão do dualismo entre homem branco/índio) e as influências leónicas (com a introdução da figura do caçador de recompensas, omnipresente na vertente europeia do género). Mas deu-se mal, muito mal!
Sam Foster (James Philbrook) fora outrora capitão do exército confederado, mas o pós-guerra tornou-o em mais um caçador de recompensas. A sua feroz profissão levá-lo-á a caçar o irmão da mulher que ama, Jimmy Patterson (Sam Alston). Jimmy não passa de um rapazito idiota que se deixa envolver no assalto ao banco da cidade. O assalto não corre como esperado e ele é reconhecido como integrante do bando de gatunos. A perseguição liderada pelo xerife local é imediata e são os seus associados os primeiros a tentarem passar-lhe a perna. O inexperiente pistoleiro acaba encurralado pelos seus perseguidores, mas Foster surge do nada e abre caminho para a fuga de Jimmy, retendo os homens do xerife. Já no México, Foster captura o rapazote e abate um dos bandidos. Obrigado, Jimmy conduz o caçador de recompensas até ao esconderijo dos bandidos, porém Jimmy lança o alerta aos seus parceiros e é Foster que fica momentaneamente em sarilhos. Mas o rato velho safasse fortuitamente e assim captura o grupo completo.
Sam Foster (James Philbrook) fora outrora capitão do exército confederado, mas o pós-guerra tornou-o em mais um caçador de recompensas. A sua feroz profissão levá-lo-á a caçar o irmão da mulher que ama, Jimmy Patterson (Sam Alston). Jimmy não passa de um rapazito idiota que se deixa envolver no assalto ao banco da cidade. O assalto não corre como esperado e ele é reconhecido como integrante do bando de gatunos. A perseguição liderada pelo xerife local é imediata e são os seus associados os primeiros a tentarem passar-lhe a perna. O inexperiente pistoleiro acaba encurralado pelos seus perseguidores, mas Foster surge do nada e abre caminho para a fuga de Jimmy, retendo os homens do xerife. Já no México, Foster captura o rapazote e abate um dos bandidos. Obrigado, Jimmy conduz o caçador de recompensas até ao esconderijo dos bandidos, porém Jimmy lança o alerta aos seus parceiros e é Foster que fica momentaneamente em sarilhos. Mas o rato velho safasse fortuitamente e assim captura o grupo completo.
O dinheiro do assalto permanece ainda assim refundido, por isso à que procurá-lo. Na sua senda os bandidos acabam por levar Foster para o território de Águia Branca, rebelde índio com quem Foster tivera um breve encontro logo no início da nossa aventura e que mostra laços de associativismo para com o líder da matilha. E é este evento que levará ao “grande” êxtase do filme, o cerco índio! Uma bela lição de como não se devem filmar cenas de acção e de onde sobressai pela negativa, a utilização de uns irritantes e repetitivos gritos indígenas.
É certo que o argumento do filme é do mais banal que já se viu num western mas nem foi isso que mais me custou engolir nos cerca de 90 minutos de “Dos mil dólares por coyote”. Realmente gritante é a falta de astúcia mostrada por aqueles que empenharam a câmara nesta produção. Os movimentos desta e respectivo posicionamento dos actores são nalguns casos completamente descabidos. Uma coisa de um tal amadorismo que acaba com a veracidade de qualquer cena de acção aqui mostrada. Temos também algumas (muitas) interpretações de nível medíocre, como dizia o outro estes actores são tão beras que nem sabem como morrer. Acreditem que é verdade!
Outra das coisas que muito me chocou neste filme foi a incapacidade demonstrada no aproveitamento dos cenários naturais espanhóis, que aqui são capturados de uma forma tão penosa que retira todo o realismo que estes habitualmente conferem a este tipo de produção. Na verdade foram bastantes as vezes em que pensei premir a tecla stop e assistir a outra coisa qualquer, mas fui resistindo qual Cristo na cruz e lá cheguei ao fim da coisa. Quem já assistiu a umas dezenas de spaghettis saberá que a maioria dos filmes do género não conseguem superar a classificação de razoável mas até esses têm a competência de conseguirem distrair, noutros casos a soma de todos os podres não conseguem mais do que aborrecer. Conselho de amigo: evitem isto!
Clip:
vou me arriscar nesse filme, mesmo vocês não ndicando.
ResponderEliminarMuita coragem a tua Artur. :)
EliminarTenho um divx manhoso (não há dvd no mercado que saiba), se quiseres posso fazê-lo chegar-te. Audio espanhol ou inglês + legendas em inglês.
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Pedro Pereira
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Enzo G. Castellari trabalhou com Leon Klimovsky enquanto assistente no filme POCHI DOLLARI PER DJANGO, com Anthony Steffen. Cstellari disse que Klimovsky era boa pessoa mas a sua capacidade como realizador era bem fraca, tanto que foi substituído após uma semana de trabalho.
ResponderEliminarPelos vistos, este é mais um filme com a sua imagem de marca: fraco!
Este tipo deve ter sido um grande flop. Há mais alguns filmes cujos créditos de realização também são dados a outros realizadores. Devia mas é ter seguido a sua carreira de dentista.
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Pedro Pereira
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na verdade Castellari foi co-diretor junto com o pai.
EliminarFlojísimo spaghetti con un guión ridículo y una muy mala dirección que, curiosamente, presenta ciertas semejanzas con Bandolero, western dirigido por Andrew V. McLaglen en 1968.
ResponderEliminarUn saludo.
Muy mala dirección. Creo que "Bandolero" es mucho mejor.
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Pedro Pereira
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Claro que "Bandolero" é melhor! Tem a Raquel Welch!!
EliminarNem mais!
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Pedro Pereira
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Me parece que os amigos estão dispostos a percorrer a banda mais podre do Spaghetti mesmo heim?acho divertidissimo ler aqui sobre tal sessão de tortura,mas se estes forem no mesmo nível de "Il mio nome è Mallory... M come morte" ou "Djurado" eu não me arriscarei..rsrsr..
ResponderEliminarOlá Flávio.
EliminarEu diria que é ainda pior do que o "Il mio nome è Mallory... M come morte". É mesmo bastante fraco.
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Pedro Pereira
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