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01/04/2020

La vendetta è un piatto che si serve freddo (1971 / Realizador: Pasquale Squitieri)


O jovem Jeremiah Bridge (Leonard Mann) crê que os seus pais foram massacrados por um grupo de índios selvagens. Alguns anos depois, já adulto, Jeremiah é um homem que destila ódio contra os índios e é agora um implacável matador de indígenas (e vendedor de escalpes). Os seus sentimentos começam a mudar quando encontra uma jovem índia que levou um tratamento com alcatrão e penas. A arrogância do ricaço Perkins (Ivan Rassimov) e do seu sabujo Virgil Prescott (Klaus Kinski) leva Jeremiah a ver as coisas de outro prisma. No fim, ele descobre quem são os verdadeiros selvagens e os verdadeiros assassinos.

Agarrem essa gaja!

Este filme é um dos poucos westerns-spaghetti que aborda o tema do ódio / racismo entre brancos e índios (e toma partido do lado dos índios). Klaus Kinski teve um papel menor neste filme, o que não o impediu de “armar barraca”. Segundo o realizador Pasquale Squitieri, na cena em que Kinski é levado à força por vários indivíduos, o irascível ator alemão desatou a bater em todos os que se aproximavam dele. 

E que tal um balázio nas trombas?

Squitieri mandou parar tudo, perguntou o que se passava e Kinski respondeu: “Realismo! Isto tem de ter realismo!”. Squitieri pediu-lhe calma. Mas o cabrão era tinhoso e tinha a mania nos cornos! Continuou a fazer a mesma merda até que Squitieri entrou em cena com um taco de basebol nas mãos pronto para lhe escavacar a marmita! Só aí é que Kinski baixou a bolinha e fez as coisas como deve ser.

Leonard Mann, o caçador de índios!

Título original italiano traduzido à letra: “A vingança é um prato que se serve frio”.
Título em Espanha: “Le venganza esperó diez años”.
Título em Portugal: “Fúria Selvagem”.