16/06/2015

Killer Kid (1967 / Realizador: Leopoldo Savona)

Se juntarmos dois gigantes como Anthony Steffen (Django il bastardo, Un uomo chiamato Apocalisse Joe, etc.) e Fernando Sancho (Il ritorno di Ringo, 7 pistole per i MacGregor, etc.) num western o produto final só pode ser bom, certo? Errado! “Killer Kid” é um Zapata-Western fraco porque não basta só “sombreros” e discursos sobre revolução. É preciso muito mais e é preciso muito melhor! Mas com o sofrível realizador Leopoldo Savona a dirigir não se pode esperar mais. O enredo: O capitão Morrison, mais conhecido por Killer Kid, está detido no cárcere de um forte militar norte-americano. Como é habitual nestas circunstâncias o prisioneiro foge para o México, país que vive tempos de turbulência devido aos intensos movimentos revolucionários.

Não foram poucas as vezes que Anthony Steffen e Fernado Sancho contracenaram.

Kid mete-se no assunto, junta-se a El Santo, o líder da resistência, e oferece-lhe os seus serviços de pistoleiro na qualidade de mercenário. Após voltas e reviravoltas o enredo vai bater na mesma tecla, isto é, a já conhecida fórmula de “forasteiro envolve-se na revolução mexicana por dinheiro mas no final acaba por amar tanto a causa e os ideais de justiça e liberdade que luta como um herói até que se torna líder”!

 Tempos difíceis para a revolução.

Fernando Sancho interpreta o seu habitual papel de mexicano gordo, extrovertido, que grita muito e esperneia para todos os lados. Anthony Steffen abandonou os papéis de vingador monossilábico e dedicou-se à causa política mexicana não com discursos pomposos e cheios de cagança mas sim com o seu habitual discurso: tiroteio e mais tiroteio até derreter o cano da arma!

Trailer:

3 comentários:

  1. Salvo erro, eu diria que este filme é um dos primeiros exemplares do género sobre a revolução mexicana. O primeiro terá sido QUIEN SABE? em 1966 e depois a cada ano que passava aumentava este tipo de temáticas nos westerns italianos. O ano de 1968 terá sido o auge muito por causa por eventos em Paris em maio de 1968, que influenciaram muitos cineastas em Itália.

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    1. Mas este não é grande espingarda. Talvez porque não comunga com aquele clima de combate social tão vincado que vimos no "Quien sabe?", "Tepepa" e afins.

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  2. Estou de acordo. Dir-se-ia que este filme é uma espécie de revolução mexicana feita às três pancadas.

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